quarta-feira, 30 de abril de 2008

Eco-Design...





O ecodesign surge como uma resposta à necessidade de introduzir conceitos ambientais, como a poupança de energia, água e de recursos naturais em geral, a minimização de resíduos e emissões e a utilização de fontes de energia renováveis, entre outras, nas várias fases do ciclo de vida do produto.
este video demonstra de como se consegue transformar o cartão numa peça de design...dando assim outra funcionalidade.

Arquitectura sustentável e reabilitação...



Entende-se por Arquitectura Sustentável a projecção, construção e/ou reabilitação de edifícios e suas áreas adjacentes tendo em conta o impacto ambiental de todos os processos envolvidos desde os materiais utilizados até às técnicas de construção, passando pelo consumo de energia no processo construtivo e no edifício durante o seu tempo de vida.

A Arquitectura Sustentável e a especialidade de Reabilitação Arquitectónica, apesar de terem feito até aqui percursos distintos, cruzam agora os seus caminhos de tal modo, que quase poderíamos dizer que a arquitectura sustentável por excelência é a própria reabilitação. Os grandes princípios da sustentabilidade podem ser perfeitamente partilhados com o exercício da reabilitação:


- reduzir


- reutilizar


- reciclar


- recuperar


- renovar


- respeitar




"Não há boa arquitectura que não seja sustentável. É como dizer que a arquitectura tem de ter uma boa estrutura senão cai." - Eduardo Souto Moura


terça-feira, 29 de abril de 2008

Tributo a Oscar Niemeyer...



Amante das curvas, Oscar Niemeyer Soares Filho revolucionou a arquitetura mundial com a beleza, leveza e inventividade de suas obras numa época em que imperava o rigor técnico. Nasceu no Rio de Janeiro formou-se na Escola Nacional de Belas-Artes (1934). Como estagiário no escritório de Lúcio Costa, integrou em 1936 a numa equipa de arquitectos que colaborou com Le Corbusier – a grande influência de sua vida – na construção do edifício do Ministério da Educação, hoje Palácio da Cultura, do Rio de Janeiro, um marco da moderna arquitetura brasileira.
Aos 35 anos, desprezando deliberadamente os ângulos retos e a arquitectura racionalista feita de régua e esquadro, penetrando com desenvoltura no espaço de curvas e rectas que o betão armado oferece, surpreendeu o Brasil e o exterior com os imprevisíveis e criativos prédios do Conjunto da Pampulha (MG). Em 1939, novamente ao lado de Lúcio Costa, trabalhou no projeto do pavilhão brasileiro na Feira Internacional de Nova York. Em 1947, ganhou por unanimidade o concurso para a construção da sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. Seguindo sempre a linha de liberdade plástica e invenção arquitetural, de 1956 a 1959 dedicou-se à construção de uma das mais arrojadas obras de urbanismo e arquitetura do século: Brasília.
Respeitando o Plano Piloto de Lúcio Costa, realizou os principais prédios: os palácios da Alvorada e dos Arcos, os ministérios, a Praça dos Três Poderes, a catedral, a universidade e os blocos residenciais. Durante a ditadura, foi forçado a deixar o país e exilou-se na França, devido à sua ligação com o Partido Comunista.
Criou diversos projectos em vários países: Alemanha, Argélia, Cuba, Estados Unidos, França, Inglaterra, Israel, Itália, Líbano, Portugual, Venezuela, cidade de Neguev e Turim. Na França, De Gaulle e Malraux elaboraram uma lei especial para permitir que trabalhasse no país por toda a vida. No final dos anos de 1960, regressou ao Brasil e passou a lecionar na Universidade do Rio de Janeiro. Nos anos de 1980, mantendo o jogo harmônico de volumes e grandes espaços livres e abdicando dos detalhes menores, ergueu em São Paulo o monumental Memorial da América Latina.
Este sim um arquitecto que, é sem duvida um senhor das "curvas com nível", que irá ficar para a história, servindo de referencia para muitos arquitectos orgânicos...

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Cidade vs Urbanismo



Cada civilização tem uma concepção da história que reflecte as preocupações que lhe são próprias. O planeamento urbano, parece ser uma tentativa de fazer as cidades funcionarem tão eficientemente como as fábricas. A ideia mais convencional é a que surgiu pela razão oposta, ou seja, como reacção contra a industrialização. Actualmente a relação entre cidade e planeamento esta tão estabelecida, que é, de certa forma, uma surpresa lembrar que antes da Segunda Guerra Mundial o planeamento urbano era pouco mais do que uma preocupação exótica de um grupo de idealistas, uma actividade sem grande suporte legal e à margem das administrações locais. Conduzir à volta de uma cidade dos anos oitenta é encontrar uma gama limitada de tipos de vista infinitamente repetidas. Mas é óbvio que a evolução urbana, não se faz sozinha, não é um fenómeno endógeno a desenvolver-se em recinto fechado. É sempre a expressão da sociedade que a constrange por dentro mas também por fora. É nas paisagens urbanas totalmente criadas durante os últimos cinquenta anos que as manifestações da segregação são mais evidentes. Nas paisagens segregadas da cidade moderna, as linhas de descontinuidade têm geralmente um enorme significado. Isto é óbvio onde o novo é confrontado com o antigo, pois aí a linha entre eles constitui um "limite temporal", uma fronteira entre duas eras, assim como entre duas paisagens. As paisagens urbanas modernas são, por vezes, espectaculares no aspecto visual e geralmente, são reveladoras de níveis elevados de conforto, comodidade e eficiência - e devem ser apreciadas por estas qualidades. Um dos problemas existentes no nosso século e encontrar uma definição de "cidade". Apesar de várias tentativas, mais ou menos generalizantes, por parte dos mais diversos geógrafos, historiadores, sociólogos, etc., nunca se chegou a uma definição universal satisfatória, pois as cidades assumem as mais variadas formas no espaço e no tempo, sendo problemática a identificação de algumas características gerais que as aproximem.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

ROMA ....a cidade eterna



Mais um ano, mais uma viagem...,este ano com destino a Roma. Cidade explendida, com um cenário encantador, que deixa qualquer um de boca aberta. Ao virar da esquina um monumento, uma igreja, uma fonte... Roma está repleta de reminescências do seu passado milenar. No decurso da sua História de mais de dois mil anos, Roma acumulou inúmeros e notáveis tesouros de arte e um património arqueológico sem igual no resto do mundo.
Sem dúvida uma viagem fundamental para qualquer aluno de arquitectura, os traçados reguladores,os ritmos e composições geometricas dos edificios, transforma-se em espaços magnificos com ambientes harmoniosos.